Nascida em Recife (PE), no dia 4 de janeiro de 1983, Polyana Resende sempre sonhou em ser cantora. Seu primeiro contato com os palcos aconteceu em Cabrobó (PE), quando entrou para a banda do cunhado. Desde então, começou a se apresentar em grandes festas e rodou estados como Pernambuco, Paraíba, Ceará e Bahia, levando sua música para diferentes públicos.
Nesta terça-feira (1), a artista participou do programa Papo Pop, da Rádio Pop 89,3 FM, e revelou mais detalhes sobre sua carreira.
Em 2002, mudou-se para João Pessoa (PB) e mergulhou na cena cultural paraibana. Embora tenha experimentado diversos estilos como axé, reggae, forró e frevo, foi no samba que encontrou sua identidade e consolidou sua carreira. Seu som carrega a essência do samba paraibano, com uma presença de palco marcante e uma interpretação única.
Uma trajetória de destaque
Além dos palcos, Polyana também se envolveu em projetos sociais e culturais. Em 2016, regeu o grupo Brincantes, com jovens da Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac), e participou de apresentações ao lado da Banda 5 de Agosto e da Orquestra Sinfônica da UFPB. Em Recife, dividiu o palco com grandes sambistas como Karynna Spinelli, Adriana B e Cristiano Galvão.
Sua música também ganhou espaço em projetos importantes. No Music From Paraíba, teve a faixa “Primeiro Samba” selecionada para integrar a coletânea de artistas locais. Nos anos de 2016 e 2017, participou do Auto dos Orixás, celebrando a força do sagrado feminino e das crianças.
O samba que persiste
Em 2017, Polyana lançou seu primeiro disco, “Samba Teimoso”, um álbum autoral que reflete sua trajetória no gênero. A produção começou em 2014, de forma independente, com a direção musical de seu marido e parceiro artístico, Potyzinho Lucena. O disco foi descrito como uma verdadeira “explosão visceral”, destacando-se pela autenticidade e conexão com o público.
O lançamento veio acompanhado do clipe “Saravá”, gravado no espaço Tamarindeira e dirigido por Jonathas Falcão (Seu Pereira), que também esteve por trás do clipe de “Vaitimbora”.
No mesmo ano, Polyana entrou para a ala de compositores da escola de samba Malandros do Morro, de João Pessoa, e ajudou a compor o samba-enredo “A Magia dos Deuses”.
Conexão com o público e a cena cultural
A presença de Polyana no cenário cultural se fortaleceu ainda mais em 2018, quando abriu o show de Leci Brandão em homenagem ao Dia da Mulher e foi uma das atrações do Festival de Cinema Açude Grande, em Cajazeiras, além da Parada LGBT+ de João Pessoa.
No mesmo ano, participou do Festival de Música da Paraíba, interpretando a finalista “Um Samba a Dois” (Potyzinho Lucena). O clipe da canção trouxe os bastidores da gravação no GC Studio e foi exibido em um show especial no Centro Histórico de João Pessoa.
Em 2019, Polyana seguiu firme na cena cultural paraibana, promovendo rodas de samba e mantendo viva a chama do ritmo que escolheu para chamar de seu.
Com sua voz marcante e uma energia única nos palcos, Polyana Resende continua levando o samba paraibano a novos públicos e reafirmando seu espaço na música brasileira.