Com apenas 26 anos, Jhavan Martins já ocupa um lugar de destaque no cenário do marketing digital brasileiro. Dono de uma trajetória marcada por ousadia, reinvenção e resultados concretos, ele é considerado um dos nomes mais promissores da nova geração do empreendedorismo digital. Ainda jovem, mas com uma carreira sólida e em constante crescimento, Jhavan vem se consolidando como referência quando o assunto é estratégia, inovação e construção de ecossistemas digitais de alto impacto.

Nesta entrevista exclusiva ao portal Papo Pop, o “chefinho do digital”, como ficou conhecido nos bastidores, compartilha detalhes da sua jornada — desde os primeiros passos como empresário musical até a criação de três agências que hoje movimentam o mercado, geram empregos e transformam realidades.
Trajetória e Início

Antes de ser estrategista, Jhavan já era, de alguma forma, um vendedor nato. Criado em um ambiente familiar ligado ao comércio, ele viu no digital uma forma de canalizar esse talento. Mas a virada de chave aconteceu de forma inusitada, após uma frustração no início de sua carreira.
“Tentei ser empresário de banda e fui enganado por agências que diziam fazer marketing. Compraram visualizações falsas. Foi decepcionante, mas foi aí que nasceu meu interesse real pela área”, conta. Com o apoio de um amigo, Léo Maverick, mergulhou de cabeça no universo digital e nunca mais parou.

Com quase oito anos de atuação, Jhavan acumulou aprendizados e enfrentou obstáculos importantes.
“Teve um momento em que levei prejuízos que me acompanharam por três anos. Foi difícil. Mas foi também nesse tempo que aprendi mais.”
A ida a Pernambuco foi outro marco. Sem conforto, mas cheio de ideias, voltou para João Pessoa com um novo olhar sobre o mercado. Foi quando fundou a UP Influencer, agência que transformou grupos de divulgação em uma verdadeira engrenagem para eventos e lançamentos.
E o apelido “chefinho do digital”? Veio naturalmente, quando precisou coordenar mais de 250 influencers em uma campanha publicitária.
“As meninas começaram a me chamar assim e pegou. Hoje já virou quase uma identidade.”
Construção do Ecossistema Digital

Jhavan é sócio de três agências que se complementam: DOC Comunicações, focada em marketing corporativo; Nasa Music, voltada ao setor musical; e UP Influencer, referência entre o público jovem.
“A Nasa foi a primeira, mas só agora estamos investindo de verdade. A DOC veio com tudo, porque muitas empresas precisavam de um marketing mais profissional. E a UP, bem… a UP virou a popstar do grupo”, brinca.
A sociedade com Ygor e Cato nasceu em um momento estratégico. Enquanto trabalhava no Recife para uma casa de apostas ligada ao empresário Janguiê Diniz, Jhavan percebeu a necessidade de um setor comercial mais robusto nas agências.
“Vi que eles já faziam um trabalho bom, mas faltava alguém com pegada comercial. Juntei forças e hoje somos sócios nas três.”
Mais do que lucro, Jhavan enxerga seu trabalho como ferramenta de transformação.
“A inteligência artificial já está mudando tudo. Quem não entende nada de digital vai ser engolido. Nosso trabalho dá oportunidade para essa geração que já nasce conectada.”
Cenário Atual e Visão de Mercado

Jhavan observa com clareza o atual cenário do marketing digital e aponta, sem rodeios, os caminhos e os erros mais comuns.
“O Instagram já não é a segunda casa. É a primeira. O cliente vai primeiro ao seu perfil antes de entrar na sua loja. Se a imagem estiver mal trabalhada, você perde a venda antes mesmo de começar.”
Nos bastidores, ele relata desafios invisíveis ao público comum:
“Muitos clientes ainda acham que marketing é apertar um botão e esperar cair cliente do céu. E não é. Posso fazer a melhor campanha do mundo, mas se o atendimento for ruim, nada se sustenta.”
Outro equívoco recorrente, segundo ele, é a falta de conexão entre marcas e público.
“Tem empresa grande que lança campanha que não toca ninguém. O jovem quer se ver, se ouvir, participar. Sem isso, não adianta ser ousado.”
Futuro e Revolução Digital

Jhavan não esconde a ambição. Mas é uma ambição com propósito. Inspirado por nomes como o dono da Banca Digital, ele sonha em construir uma rede ainda maior de comunicação, posicionando-se como uma figura central do novo entretenimento online.
“O próximo Silvio Santos da internet pode ser alguém com muitas páginas, muita influência e uma voz autêntica. Eu me vejo assim. Sou comunicador, comercial e estrategista. Quero deixar minha marca nesse meio.”
E para quem quer se manter relevante nos próximos anos, ele é direto:
“Não estudem só marketing. Estudem também tecnologia. As duas coisas caminham juntas. Quem ignorar isso vai ficar pra trás.”
Mensagens e Legado
Com uma fala afiada e um olhar realista, Jhavan se distancia da cultura do hype e da superficialidade que tomou conta de parte do mercado.
“Nunca comprei esses cursos milagrosos. A maioria vende ilusão. O verdadeiro empresário está ocupado fazendo, não vendendo fórmula.”
Se pudesse voltar no tempo, não mudaria nada. “Errei muito? Com certeza. Mas faria tudo de novo. Cada erro me trouxe até aqui.”
E o legado que deseja deixar? “Nunca perca a chance de fazer diferente. A vida não para o tempo, mas o tempo pode parar a vida. Então, use o agora com inteligência.”
Jhavan Martins é mais do que um estrategista. É uma mente inquieta, um nome que cresce sem pressa, mas com precisão. E, acima de tudo, um construtor de pontes — entre talentos, marcas, ideias e futuros.