Ela nasceu em Nova York, cresceu nos palcos e agora estreia no Brasil com um grito de protagonismo e sensualidade cósmica. Thamyris acaba de lançar “Headliner”, seu primeiro single solo, e a faixa já chega como um manifesto: ser mulher, ser artista e ser main character da própria vida.

Em entrevista exclusiva ao Papo Pop, Thamyris contou tudo sobre o processo de criação, as referências místicas e pop, a fusão de música, teatro e dança e o porquê o Brasil foi o palco escolhido para esse novo capítulo.
“A ‘Thamyris’ de agora é um reflexo de tudo que vivi, remixado com meu olhar atual”, dispara.
Confira os melhores trechos da nossa conversa com a artista que está pronta para tomar os holofotes:
O CAMINHO ATÉ “HEADLINER”
“Foi um rolê de mais de 20 anos, real!”, lembra ela. Desde os 6 anos, passando por jazz, ópera e teatro musical, a trajetória de Thamyris é uma colagem artística que hoje explode em estética, atitude e espiritualidade pop. “Cada fase deixou uma marca. Tudo me formou.”

DO SONHO AMERICANO AO CHAMADO BRASILEIRO
Apesar de nascida nos EUA, a cantora decidiu começar sua fase solo no Brasil.
“A cultura aqui é intensa, viva e cheia de espaço pra coisa nova. Eu sou das duas Américas — de sangue, de vivência e de coração”, revela.
“HEADLINER” COMO MANIFESTO PESSOAL

Mais que um single, Thamyris queria um posicionamento.
“Queria ativar minha energia divina. É sobre ser mulher, sensual, poderosa. Misturei o místico com o pop 2000 e saiu essa faixa cheia de intenção.”
A ERA DO PROTAGONISMO
“Esse momento chegou AGORA! Aceitei o desafio de me tornar a mulher da minha própria música. Me conectei com Deus dentro de mim e fui.” O resultado é um trabalho visceral, sem medo de ousar.
PROCESSO CRIATIVO COM A ALMA
Com letra em inglês e versão em português criada com a compositora Camila Alves, Thamyris mergulhou de corpo e alma na criação da faixa. “Foi tudo pensado com alma. Até o visual, que saiu da minha cabeça meio doida com muita intenção clara.”
VISUAL INSPIRADO EM MATRIX E POP MÍSTICO
“Revendo Matrix, tive um surto criativo! A ideia da pílula azul e vermelha me pegou demais. Quis traduzir isso numa vibe fashion e profunda. É um clipe-convite: você já acordou ou ainda tá no automático?”
Referências? Muitas. De Black Mirror a Lilith, passando por teatro musical e o universo dos sonhos de quem vive arte desde cedo.
UM SUPERPODER EM FORMA DE PERFORMANCE
“Cantar, dançar, atuar… é meu combo dos sonhos! Me sinto completa quando tudo isso se junta. No palco, sou eu multiplicada por mil, é minha forma de brincar, provocar e emocionar.”
E VEM MAIS POR AÍ!
“Claro que vem! E só posso dizer uma coisa: SEGURA, porque vai esquentar!”
MENSAGEM FINAL?
“Seja luz e viva sua verdade. O amor é a chave de todas as coisas no universo!”
BONUS TRACK – PERSONALIDADE POP
Se a sua vida fosse uma biografia, qual seria o título?
“A Britney antes da fama” (risos). “Sério, passei por altos perrengues e reviravoltas dignas de um doc do pop.”
Festival no Brasil ou desfile na Times Square?
“Palco de festival no Brasil, sem pensar duas vezes!”
Confira a entrevista na íntegra:
1. Como foi o caminho até encontrar essa sonoridade e estética que vemos em “Headliner”?
Foi um rolê de mais de 20 anos, real! Comecei novinha, com 6 anos, e fui passando por várias fases… jazz, ópera, teatro musical, tudo me formou. Fui somando tudo o que vivi e consumi — tipo uma colagem de referências artísticas que sempre me tocaram. A “Thamyris” de agora é um reflexo de tudo isso, remixado com meu olhar atual.
2. Você nasceu em Nova York, mas está lançando seu primeiro single no Brasil. O que te motivou a começar essa nova fase aqui?
Cresci correndo atrás do meu sonho nos EUA, mas quando me conectei com o Brasil, senti um chamado real. A cultura aqui é intensa, viva e cheia de espaço pra coisa nova. Eu sou das duas Américas — de sangue, de vivência e de coração. Então quero mostrar essa mistura doida e ver no que dá… tô deixando o fluxo me guiar.
3. Como nasceu a ideia de “Headliner” e o que ela representa pra você pessoalmente?
Eu não queria só uma música. Queria um posicionamento. Sobre mim, sobre ser mulher, ser sensual, ser poderosa. É uma ativação da minha energia mais divina, sabe? Um despertar da minha própria Kundalini. Juntei essa vibe mística com o pop 2000, que eu amo, e saiu essa faixa cheia de códigos e intenção. Quem ouvir vai receber alguma coisa, nem que seja só no inconsciente… e isso já me basta.
4. Em que momento da sua vida essa mensagem de protagonismo se tornou essencial?
AGORA! Pra esse lançamento acontecer, eu tive que realmente me tornar a mulher da música. Aceitei o desafio, e me amalgamei nessa energia FULL! Troquei sabotagem por amor próprio real. Mudei rótulos, mudei energia. Me conectei com Deus dentro de mim e me joguei nessa versão full power.
5. Como foi o processo criativo da faixa? Você participou de tudo?
Totalmente. Essa música é meu baby! Escrevi ela inteirinha em inglês, minha primeira língua, e depois trabalhei com a Camila Alves, uma compositora super talentosa na versão em português. Madruguei no estúdio com o meu produtor Abee, que começou a soltar uns riffs de guitarra e synths que fizeram tudo acender. No visual, fui eu mesma com minhas ideias meio “doidas”, mas que tinham uma intenção bem clara. Foi tudo pensado com alma.
6. Como surgiu o conceito visual do clipe?
Tive um surto criativo pós-rewatch de Matrix e falei: “é isso”. A ideia da pílula azul vs. pílula vermelha me pegou demais. Estamos vivendo um momento bizarro no mundo, então quis traduzir isso numa vibe pop, visual, fashion, mas com uma mensagem profunda. O clipe é um convite mesmo: onde você tá na sua jornada? Você já acordou ou ainda tá no automático?
7. Você costuma se inspirar em filmes ou ícones da cultura pop? Quais foram suas maiores referências pro clipe?
100%! Tudo o que vejo, escuto, vivo… vira referência. Nesse clipe misturei Matrix, umas vibes Black Mirror, uma pitada de Lilith e meu histórico de teatro musical — que sempre me faz querer contar histórias com tudo que eu crio.
8. Como é unir canto, atuação e dança num só projeto? Tem algum lado que você ama mais?
É o melhor combo! Estudei tudo isso por anos, então poder usar cada parte de mim em um projeto é tipo um sonho sendo vivido. Não tem um favorito, cada parte representa algo importante. Me sinto completa quando tudo tá junto — tipo um superpoder mesmo.
9. Qual a diferença entre interpretar um personagem e ser você mesma no palco?
No palco eu sou “eu” elevada à milésima potência. Às vezes sou a Thamyris mesmo, às vezes tem uma persona ali, mas sempre tem verdade. Gosto dessa troca energética com o público. Gosto de brincar, provocar, emocionar… é uma performance viva.
10. Já vem mais coisa por aí?
Claro que vem! E só posso dizer uma coisa: SEGURA, porque vai esquentar!
11. Qual é a principal mensagem que você quer passar com sua arte agora?
Seja luz e viva sua verdade. O amor é a chave de todas as coisas no universo!
12. Qual seria o título da sua biografia se fosse lançada hoje?
A Britney antes da fama KKKKKK sério, passei por altos perrengues e reviravoltas dignas de um doc do pop!
13. Se tivesse que escolher: palco de festival no Brasil ou desfile surpresa na Times Square?
Palco de festival no BRASIL, sem pensar duas vezes! Quero muito, inclusive!