Com sonoridade ousada, raízes firmadas na cultura popular e uma estética que reinventa tradições, a banda paraibana Papangu se junta à seleta constelação de artistas confirmados no Lollapalooza 2026. A presença no line-up não é apenas uma conquista musical, mas um gesto simbólico que projeta a força criativa da cena nordestina no cenário global.

A quinta-feira (28) trouxe uma revelação marcante para a música brasileira: a banda paraibana Papangu foi anunciada como atração oficial do Lollapalooza Brasil 2026, ao lado de nomes internacionais como Sabrina Carpenter, Lorde, Lola Young e o girlgroup Katyseye, além de artistas nacionais consagrados como Scalene e Edson Gomes. O festival acontece nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Carregando a assinatura do Nordeste em sua estética e sonoridade, o Papangu, que recentemente lançou o álbum Lampião Rei, conquistou a crítica pela capacidade de fundir rock progressivo, experimentalismo e referências da cultura popular nordestina em uma identidade singular. Agora, o grupo sobe ao palco de um dos festivais mais relevantes do planeta, representando a Paraíba e reafirmando que a produção musical nordestina é contemporânea, pulsante e indispensável.

Nas redes sociais, o anúncio foi celebrado pelo grupo como uma vitória coletiva.
“Estar no Lollapalooza é mais do que um sonho realizado. É uma oportunidade de mostrar nossa música para o mundo e reforçar a potência da cultura que vem do Nordeste”, publicou a banda.
Além do Papangu, a paraibana de coração Agnes Nunes também integra o line-up. Nascida na Bahia, mas criada em Campina Grande, Agnes vem conquistando espaço com sua voz marcante e sua poesia musical delicada, que a consolidam como uma das artistas mais promissoras da nova cena brasileira.
O Lollapalooza 2026 chega com um line-up diverso, reunindo 71 atrações de diferentes países e estilos, sendo 17 estreantes no Brasil. Para a Paraíba, a confirmação da banda Papangu no festival é um marco histórico, que reafirma o protagonismo da região na música contemporânea e expande ainda mais os horizontes da criação artística nordestina.
No coração da efervescência cultural do Lollapalooza, Papangu e Agnes Nunes inscrevem seus nomes em uma narrativa maior: a de um Nordeste que não apenas preserva sua tradição, mas também a reinventa e a projeta para o mundo.