No próximo sábado (11), a banda Zeppelin e o Sopro do Cão será destaque no Viva Usina 2025, com o lançamento oficial do novo disco Arquibancada Sol. O show acontece às 20h, na Tenda da Música, e promete uma performance intensa e explosiva, reunindo a força do hardcore nordestino com a energia visceral do grupo campinense.
Além da música, o público também poderá visitar a feira criativa Dia Verde, que oferece culinária e produtos exclusivos de diferentes segmentos, funcionando de sexta a domingo, das 16h às 22h, na área externa da Usina.
O projeto é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura, com produção da Atua Comunicação Criativa, apoio do Instituto Energisa, patrocínio do Grupo Energisa e realização do Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
Abertura com teatro
A programação começa na sexta-feira (10), às 20h, com o espetáculo “O Mar é o Mesmo”, da companhia Desacerto Coletivo, na Sala Vladimir Carvalho. A peça acompanha três mulheres de diferentes épocas, ligadas por memórias, maternidade e resistência, em uma narrativa que percorre os anos de 1985 a 2050. O espetáculo convida à reflexão sobre herança emocional, política e afetiva que atravessa gerações.
Sábado: a música em primeiro plano
Com mais de 15 anos de trajetória, a Zeppelin e o Sopro do Cão consolidou-se como uma das vozes mais potentes da cena alternativa nordestina, misturando hardcore, punk, ska e rap em letras que mesclam crítica, poesia e resistência cultural. O novo disco marca um momento de amadurecimento da banda, trazendo um som mais pesado e denso, mas sem perder a irreverência e a energia que caracterizam suas apresentações.
Para o vocalista Babuindo, o show no Viva Usina representa um marco:
“O Viva Usina é uma janela única e indispensável para artistas paraibanos. Estamos com sede de trabalhar e estreitar ainda mais os laços com a Usina Energisa e com o público pessoense”, afirmou.
O setlist do show vai reunir faixas de Arquibancada Sol e também músicas do trabalho anterior.
“Estamos felizes e ansiosos para lançar esse álbum na capital. Vai ser um show instigado e enérgico, como o público espera”, completou Babuindo.
Ainda no sábado, às 22h, a programação segue com a performance “Kanoni – Voo de um pequeno pássaro”, de Djully Bernardo, na Sala Vladimir Carvalho. Poeta marginal e ativista do hip hop, Djully mistura poesia falada, rima e vivências periféricas em um espetáculo que mobiliza afeto, resistência e memória coletiva.
Domingo: programação para todas as idades
O encerramento do final de semana será dedicado às artes cênicas, com foco no público infantojuvenil e familiar. Às 16h, o Coletivo Porta Adentro apresenta “Jerimum de Jeito Nenhum”, espetáculo de contação de histórias que acompanha o menino Gustavo em uma jornada divertida e reflexiva.
Na sequência, às 17h, a Cia Café com Pão leva à Sala Vladimir Carvalho o espetáculo “A Festa”, que mistura teatro de rua, música e cantorias populares, celebrando a tradição oral e a herança cultural nordestina.
Com essa diversidade de atrações, o Viva Usina 2025 reforça seu papel como espaço de resistência e difusão cultural, celebrando a riqueza da produção paraibana e sua conexão com públicos de todas as idades.