Nascido em Campina Grande (PB), o Cangerê é um movimento artístico e cultural que há sete anos transforma a cidade em um território fértil de encontros e experimentações. Criado com o propósito de promover ações que unem música, artes visuais e expressões populares, o projeto sempre se destacou por sua capacidade de articular corpos, linguagens e afetos em torno da arte como instrumento de liberdade e coletividade.

Em 2025, o Cangerê chega a um marco importante de sua trajetória: o lançamento de sua primeira edição em formato de festival. Intitulado “Festival Cangerê, a gênese”, o evento acontecerá de 9 a 13 de dezembro, e promete ocupar diversos espaços da cidade com uma programação plural e sensorial, convidando o público a vivenciar a arte como experiência transformadora.
Da semente ao festival: o Cangerê como território de criação coletiva

Desde sua criação, o Cangerê tem se afirmado como um espaço de diálogo entre a tradição e a contemporaneidade, valorizando a diversidade das expressões culturais nordestinas e brasileiras. Em cada ação, o movimento propõe um olhar sensível sobre o que é ser e estar no mundo por meio da arte, seja na música, na performance, nas feiras criativas ou nas manifestações populares.
Com o festival, o projeto amplia suas fronteiras.
“O Festival Cangerê, a gênese, nasce do desejo de expandir as ações de ocupar a cidade com arte, som e movimento”, explica Gleydson de Azevedo Virgulino, diretor do Cangerê.
Segundo ele, a proposta é conectar artistas e público em uma experiência que atravessa o tempo, o corpo e a memória, reafirmando o papel da arte como força vital.
Uma programação que pulsa diversidade

Durante cinco dias, Campina Grande será tomada por uma programação intensa e diversa, que inclui shows musicais, exposições, performances, rodas de conversa, feiras criativas e intervenções urbanas. A curadoria aposta em artistas locais e nacionais que refletem a potência criativa das periferias, da cultura popular e das novas linguagens visuais e sonoras.
Cada atividade será pensada como um convite à imersão coletiva, reforçando o espírito do Cangerê: um espaço onde as fronteiras entre artista e público se dissolvem, dando lugar a uma vivência compartilhada de afeto, movimento e pertencimento.
Celebração, resistência e futuro
Mais do que um evento, o Festival Cangerê é uma celebração da arte como gesto político e poético. É o encontro de gerações, vozes e corpos que se reconhecem no mesmo chamado: o de fazer da cultura um campo de resistência e transformação.
“O Cangerê é um ato de celebração e de partilha. É sobre sentir, dançar e contar histórias que pertencem a todos nós”, define Gleydson.
Para ele, a gênese não é apenas o início de uma nova etapa, mas a reafirmação de um propósito: ocupar, criar e mover a cidade através da arte.
Festival Cangerê, a gênese
De 9 a 13 de dezembro de 2025 — Campina Grande (PB)
Contato: gley.virgulino@gmail.com
Telefone: (83) 9 9950-6846
Direção: Gleydson de Azevedo Virgulino







