O último fim de semana no Viva Usina foi um verdadeiro mergulho na diversidade cultural da Paraíba. A programação reuniu gastronomia, música, artes cênicas e manifestações populares, criando um espaço de conexão, memória e celebração.

A já tradicional Feirinha Viva Usina movimentou o local com expositores de todo o estado, aprovados por meio do projeto cultural. Na parte de artesanato, papelaria criativa, brechós, biojoias e calçados chamaram a atenção de quem passou por lá.
Na sexta-feira (9), a Sala Vladimir Carvalho recebeu o espetáculo “Brasileiro, Sim Sinhô”, apresentado pelo Duoniso Coletivo. A montagem revisitou momentos históricos do Brasil e levantou reflexões sobre justiça, direitos civis e reforma agrária, com dramaturgia e atuação de Iago Josef e Marcílio de Moraes. A peça homenageou Margarida Alves e as Ligas Camponesas, unindo teatro épico e narrativas populares em uma potente ode à resistência.
No sábado (10), a Tenda da Música vibrou com o show “Módulo Lunar”, primeiro trabalho solo do cantor e compositor Seu Pereira, que emocionou o público com uma apresentação intimista e carregada de sentimento. Ao lado de Chico Limeira e Renato Oliveira, Seu Pereira explorou um lado mais pessoal de sua trajetória artística, promovendo uma troca intensa com a plateia.
Logo em seguida, no Palco Bonde, foi a vez do Coco de Roda Almirante do Atalaia levar a força da cultura popular ao público. Com mais de um século de tradição no distrito de Forte Velho, o grupo — comandado pelo Mestre Naelson — apresentou uma roda vibrante de música e dança, mantendo viva a ancestralidade afro-brasileira em meio à energia comunitária.
O domingo (11) foi reservado às artes cênicas e à magia do universo infantil. A dupla Pregunça encantou o público com a contação “Bagunçar não dá preguiça e espreguiçar não faz bagunça”, uma aventura lúdica que abordou temas como amizade e sustentabilidade, despertando risos e encantamento em crianças e adultos.
Fechando o fim de semana, a Cia Mulinga subiu ao palco com o espetáculo “Tá com a Mulinga”, trazendo os palhaços Cacatua e Bambam em uma jornada circense recheada de humor, música e malabarismo. A dupla, formada por Irla Medeiros e Luís Eduardo Santos, mostrou mais uma vez que a rua é palco e que a arte, quando feita com verdade, encontra seu público em qualquer lugar.
O Viva Usina mais uma vez se consolidou como espaço pulsante de cultura, arte e encontros. Para conferir as próximas atrações, acesse vivausina.com ou siga @vivausina nas redes sociais.