Nesta semana, João Pessoa recebeu a visita de Jayme Monjardim, diretor e cineasta que há décadas ocupa um lugar de destaque na memória afetiva do público brasileiro. Responsável por produções que atravessaram gerações, como Pantanal, Terra Nostra e O Clone, Monjardim é reconhecido por imprimir em sua obra uma estética sensível, marcada por imagens poéticas, narrativas universais e personagens que se tornaram ícones da televisão nacional. Sua contribuição vai além da direção: ele ajudou a transformar a teledramaturgia em um espelho da sociedade, conectando o Brasil com suas próprias histórias.
Acompanhado da noiva, a atriz paraibana Anne Marques, Jayme esteve na capital paraibana em uma agenda que uniu arte, encontros e novas experiências. A visita trouxe um tom afetivo: Anne, natural da Paraíba, tem sua trajetória artística profundamente vinculada à cultura nordestina, e a presença de Monjardim ao seu lado reforça esse elo entre o consagrado diretor e a riqueza cultural da região.
Durante sua passagem, Jayme destacou a importância de se aproximar de diferentes linguagens artísticas e de conhecer mais de perto a diversidade do Nordeste, região que, segundo ele, sempre ofereceu ao Brasil algumas das expressões culturais mais genuínas e vigorosas. Essa conexão, para o cineasta, é essencial para manter vivo o diálogo entre tradição e modernidade, característica tão presente em sua carreira.
Mais do que uma simples visita, o momento representou uma celebração simbólica: a aproximação de um artista cuja obra marcou a história da televisão com uma cidade que vem crescendo em relevância cultural e social. João Pessoa, cada vez mais reconhecida como espaço de inovação, beleza natural e efervescência artística, acolheu um dos maiores contadores de histórias do país, fortalecendo a ponte entre a produção cultural local e nacional.
Ao final da visita, Jayme e Anne conheceram também a recém-inaugurada Casa GHC Altiplano. No espaço, o casal teve acesso ao projeto do Artus Blanc, empreendimento que chama atenção pela proposta arquitetônica contemporânea e pela valorização da estética em diálogo com a cidade. A experiência uniu tecnologia, design e sensibilidade, valores que também atravessam a carreira de Monjardim e que, de certa forma, ressoam com a visão poética do diretor sobre o Brasil